quinta-feira, 8 de março de 2012

Ta difícil essa coisa de esperar. Minhas esperanças já estão chegando no fundo do pote. Não pensei que eu fosse chegar à esse estágio, mas cheguei.
Não sei mais se devo sonhar ou achar, acreditar que alguma coisa vai ser diferente. Eu preciso tanto de mudança. Preciso tanto de evoluir, crescer, progredir, quero isso, mas parece que tá amarrado. Além disso, os sonhos que sempre sonhei estão demorando tanto que não consigo sonhar mais como antes. Não consigo ver solução. Meu coração tá vivendo uma história que ele não esperava e não havia planejado. Eu to com tanto medo por não fazer ideia de como vai ficar tudo. Me vejo na parte do filme em que já é a conclusão da trama e o fim está chegando. Como se eu fosse agora já viver pra sempre como estou, pois já estou no desfecho da minha história e parece que será assim minha vida daqui pra frente. Desse modo com está agora. Nada de sonhar, nada de ver se realizar.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Existe um fantasma que me assombra raramente, mas que infelizmente ainda existe. A história é real, mas incomum. Se repete uma história bíblica onde 2 filhos do rei Davi vivem uma situação fora dos padrões, fora do permitido e sem cabimento. Aguentei e suportei ouvir, entender e ainda extrair o que foi correto em certas atitudes. Só de pensar que um dia foi real, eu tento não acreditar que possa se repetir uma cena como aquela de tantos e tantos anos A.C., não acho que vou esquecer disso um dia, meus sentimentos se misturam ao desejo de não querer acreditar em nada. Sangues iguais. Não. Isso não pode me atormentar. Ele ainda pensa em com isso um dia podia ter dado certo. O que há de mal nisso? Não é sociedade, não é parentesco. Simplesmente não é natural. Não há o que possa ser natural e positivo. Carregar talvez pra sempre na memória o que devia ter feito ou deixado de fazer. O lamento por não ter sido verdade. E onde fica o que é certo e faz bem de verdade à alma? Enganoso é o coração do homem, ja se dizia. Então que meus olhos ao se fecharem possam tornarem-se breu o que não podia nem ser visto. Que nada pudesse ter acontecido. Eu não gostaria que tivesse acontecido, sem nem ao menos ter estado lá. Que a memória possa deletar de todos os que se lembram e possam sofrer por lembrar.